Matança de crianças, idosos e mulheres em Gaza pelo exército de
Israel cria rede de solidariedade ao povo palestino no DF
Katharina Garcia e Milene Haddad
AGNOT – 14.10.23 – KG e MH: Dezenas de representantes de movimentos
sociais, partidos políticos e cidadãos comuns do Distrito Federal, entre
professores, advogados, médicos, estudantes, idosos, mulheres, dentre outras
categorias e gêneros, revoltados com o genocídio e o apartheid praticado pelo
Estado de Israel contra a população palestina em Gaza levou a população do DF a
se articular neste final de semana do feriadão e criaram o Comitê de
Solidariedade pelo Fim da Ocupação Militar Israelense.
A reunião aconteceu no Sindicato dos Bancários de Brasília e durou quase
a noite inteira, onde os simpatizantes da causa palestina, solidários ás
vítimas dos bombardeios indiscriminados das forças militares israelenses
deliberaram pela organização do comitê e encaminharam diversas ações como a
articulação políticas com parlamentares, partidos políticos, movimentos sociais
e governo. Outra atividade a ser
priorizada pelo Comitê será a Comunicação o trabalho midiático através de
grupos Mídiativistas com apoio de jornalistas e estudantes de comunicação,
voluntários para o trabalho midiático e de mobilização popular. A parte de
logística ganhou importante dimensão na medida em que serão organizadas de
forma permanente uma política de apoio autossustentável por parte dos próprios
simpatizantes e pedidos de ajuda a parlamentares, partidos e dos movimentos
sociais, sindicais e populares. Ela será a responsável desde a questão de
transporte, som, faixas, camisetas, bandeiras até a segurança das
manifestações, dado os grupos de nazistas e fascistas brasileiros que apoiam
Israel e a política extremista dos israelenses e sionistas.
Um dos pontos que mais empolgou a militância presente e é uma nova forma
de ação por parte da militância simpatizante da luta pela paz mundial e o fim
da ocupação militar na Palestina é que será realizado um trabalho de formação
política e histórica sobre a Geopolítica do Oriente Médio e a Questão
Palestina, onde serão realizadas rodas de conversas, oficinas de formação e
outras atividades culturais. Cada uma das quatro (04) atividades a serem
desenvolvidas será coordenada por um Grupo de Trabalho, compostos por
voluntários especialistas em cada área de atuação.
O Comitê buscará apoio nas universidades, sindicatos, movimentos
sociais, parlamentos e instituições independentes e organizações populares para
organizarem atos públicos, panfletagens, e estabelecerá reuniões semanais para
o encaminhamento de suas atividades. Uma manifestação de grande repercussão nos
próximos dias poderá ser organizada ainda esta semana ou na próxima. Contatos
com outros estados já estão sendo mantidos e diversos militantes de vários
capitais estão se oferecendo para organizarem outros comitês de solidariedade
aos palestinos e uma grande Marcha de Brasileiros pela Paz Mundial, a
Autodeterminação dos Povos e o Fim da Guerra poderá ser organizada em breve, a
depender a infraestrutura e do desenrolar da guerra.
Três eixos fundamentais do Programa do Comitê foram aprovados por unanimidade e serão encaminhados a parlamentares, através do GT de Articulação Política, à imprensa e mídia através do GT de Comunicação e Midiativismo e a população através das ações de formação, que são: 1. Cessar fogo imediato do conflito na região; 2. Defesa do Direito de Resistência do povo palestino; e 3. Reconhecimento e implantação imediata do Estado da Palestina, em cumprimento á Resolução da própria ONU.
AGNOT – 14.10.23 – KG e MH:
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