Um movimento de luta pela Paz Mundial, a defesa dos Direitos Humanos e a proteção do Meio Ambiente.

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

 


Militância do PT lança Rosilene Correa a governadora

do DF e sai empolgada para campanha em 2022

 Milena Moreno

AGNOT – 13.12.21 – MM – Com a parte interne e externa do restaurante Calaf superlotado de militantes, além de fãs e admiradores, amigos e políticos de vários partidos políticos e movimentos sociais do Distrito Federal, foi lançada nesta segunda feira, 13, a pré-candidatura a governadora do DF da sindicalista Rosilene Correa.

Num ato interno do Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal, mas aberto ao público, compareceram centenas de militantes que segundo cálculo dos organizadores se aproximou de um mil participantes.

Na ocasião estiveram presente diversos coordenadores das mais variadas tendências do PT no DF, assim como militantes e dirigentes de outros partidos políticos como REDE, PV, PSB, PCdoB, PDT, PSOL, além de militantes do MST, CUT e outras entidades sociais e organizações populares.

Os oradores que se revezaram foram todos do PT numa clara demonstração de união das principais tendências em defesa da candidatura de Rosilene Correa. Enquanto também chamava atenção diversos outros dirigentes partidários dos partidos acima citados, destacando-se dentre outros o deputado federal do Solidariedade, Professor Israel, e os pré-candidatos ao GDF, pela REDE, deputado distrital Leandro Grass e o Secretário Nacional do PSB Acilino Ribeiro. Eles não se pronunciaram durante o ato em razão do mesmo ser uma atividade de caráter interno do PT, porem foram bastante procurados pela imprensa e defenderam a unidade das esquerdas num projeto de união de uma candidatura única da Frente Progressista composta pelos partidos que estão articulando uma Federação Partidária, como é o caso do PT, PSB, PCdoB e PV. E foram unanimes em destacar as qualidades de Rosilene Corrêa como militante compromissada com a luta popular e gestora reconhecida.

Rosilene foi apoiada por todos os oradores e oradoras e ao final ao falar agradeceu a organização do evento e pregou a unidade das forças progressistas numa grande frente para a eleição de uma grande bancada federal e distrital e a eleição do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto em 2022.

Também estiveram presente além do presidente regional do PT, Jacy Afonso que fez um entusiasmado discurso, a deputada federal Erika Kokay, deputada distrital Arlete Sampaio e o deputado distrital Chico Vigilante.  O ex-ministro José Dirceu que não pode comparecer por estar viajando mandou um vídeo em que declara seu apoio a candidatura de Rosilene Correa. Também diversos dirigentes do PT e dos demais partidos presentes eram taxativos em afirmar que a candidatura de Rosilene era a que mais tinha condições de unir o Partido dos Trabalhadores e demais forças de esquerda no Distrito Federal para as eleições de 2022.

AGNOT – 13.12.21 – MM.











quinta-feira, 28 de outubro de 2021

 

Rosilene Correia aceita disputar governo do DF, fortalece candidatura de Lula e empolga esquerda

 


Por MILENA VALENTE

AGNOT3M - 28.10.21 – MA: Após muitos pedidos da militância e diversos debates e muita pressão das bases petistas o PT começa a mostrar que nomes para candidaturas majoritárias não é problema. Pelo contrário, nomes tem muitos e bem aceitos pela população, seja na vida partidária como nos movimentos populares e sindical. É o que mostra a reação de setores que tomaram conhecimento hoje da resposta, com um sim, dado pela professora Rosilene Corrêa, presidente do SINPRO DF - Sindicato dos Professores do Distrito Federal, ao admitir, dentro dessa ótica e nascida das lutas populares que o Partido dos Trabalhadores tem mais uma pré-candidata a governadora do Distrito Federal.

A decisão de Rosilene Corrêa colocar seu nome a disposição do PT DF para uma candidatura majoritária nesta quarta-feira a noite pegou a maioria da militância de surpresa, pois a mesma vinha esquivando-se e adiando qualquer decisão nesse sentido para que outros candidatos ou candidatas surgisse, tanto para o governo como para o senado, porém a vinda de Lula a Brasília dias atrás e  articulações com diversos outros partidos precipitaram os acontecimentos e levaram a Rosilene a admitir uma candidatura majoritária como desejam diversos setores que compõem o Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal.

Vários dirigentes de partidos de oposição no DF, mesmo com candidaturas já lançadas parabenizaram Rosilene Corrêa por admitir a possibilidade de concorrer, que em menos de vinte e quatro horas já era uma possibilidade real e nas últimas horas já não era segredo para minguem de que a mesma deverá ser a candidata a governadora do partido, bastando para isso um entendimento entre as diversas tendências do PT, em especial com o outro pré-candidato, ex-deputado Geraldo Magela, por quem Rosilene Corrêa demonstra grande admiração e respeito, admitiu um outro dirigente petista muito próximo aos dois.

Ao comunicar sua decisão á direção local do PT no DF, Rosilene afirmou que: “depois de muitos anos como dirigente sindical e no movimento de massa e diante de uma necessidade premente de darmos um fim ao governo genocida de Bolsonaro aceito qualquer decisão de meu partido, o PT, sobre meu nome para 2022 colocando-me a disposição do partido para disputar qualquer cargo majoritário”.

 Diante da reação positiva de diversos dirigentes e militantes petistas além de outros históricos dirigentes da esquerda a quem comunicou sua decisão, e até pré-candidatos de outros partidos de oposição, Rosilene disse também que: “Sou uma militante de base e sigo como soldado de luta para cumprir qualquer missão que me for dada, em especial tentar unir as forças progressistas que queiram construir uma cidade criativa e sustentável e um país onde todos tenham como se alimentar e onde morar”.

Indagada sobre a possibilidade de uma disputa com o ex-deputado federal Magela, que tem colocado seu nome a disposição do PT também para uma candidatura majoritária, ela afirmou que “sou amiga pessoal e admiradora política do deputado Magela, para mim um dos mais importantes líderes de nosso partido e que tem uma trajetória de luta admirável e dado uma histórica contribuição ao nosso partido, e com certeza não haverá qualquer disputa dentro do PT, pelo contrário, teremos a união de forças para fortalecer o partido, a esquerda e trazer Brasília de volta ao seu eixo de desenvolvimento e contribuir para a vitória de Lula”. Finalizou.

Rosilene deve se reunir com apoiadores de sua pré-candidatura e a militância do PT em breve para traçar metas e a organização da pré-campanha, enquanto vários meios de comunicação solicitaram entrevistas após tomarem conhecimento de sua decisão.

 


PERFIL BIOGRÁFICO: Rosilene Corrêa, 57 anos, Pedagoga; Diretora do SINPRO DF e membro da direção executiva da CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação, onde construiu uma combativa carreira de líder sindical ao liderar diversas manifestações de massa liderando professores e professoras em defesa de seus direitos e que gerou várias conquistas para a categoria no Distrito Federal. Considerada uma habilidosa negociadora sempre conseguiu vencer as batalhas em prol da categoria; muito ligada aos movimentos sociais no DF esteve sempre presente nas lutas sociais nos últimos vinte anos e apoiado causas as mais diversas em defesa dos direitos humanos, do meio ambiente e sustentabilidade e das lutas por liberdades democráticas no apoio as políticas públicas que ampliem os direitos dos trabalhadores, contra a intolerância religiosa. Sempre se manifestou em defesa dos direitos das minorias apoiando as causas indígena, do movimento negro e LGBTQI+. Hoje é Vice-Presidenta do PT DF onde é considerada uma das mais respeitadas dirigentes no fortalecimento do Partido dos Trabalhadores ao dialogar com as mais diversas tendências existentes dentro do partido.

AGNOT3M - 28.10.21 – MA.

terça-feira, 17 de agosto de 2021

 

PSB já tem primeiro pré-candidato a governador do Distrito Federal

Acilino Ribeiro é lançado ao GDF pelos movimento sociais, núcleos de base e lideranças do partido 

  Por Zóbia Skartinni e Anne Gimenez

 AGNOT – Agência de Notícias 3º Mundo – MSF –Mídia Sem Fronteiras: 16/17-08-21;         Com a participação de lideranças de base e do movimento popular do PSB no Distrito Federal, blogueiros e midiativistas independentes, militantes do movimento da população de rua e de setores excluídos da sociedade, além de dirigentes de associações comunitárias das várias cidades satélites do DF lideranças estudantis e de trabalhadores que militam no PSB se reuniram por toda noite desta segunda feira, 16, até a madrugada desta terça dia 17. Com o objetivo de organizarem os congressos zonais do Movimento Popular Socialista e numa ampla pauta de debate se reuniram em encontro que parou e decidiu antecipar a discussão sobre 2022 e as eleição para o GDF. O resultado foi a proclamação unanime e o lançamento do nome do ex-secretário de Movimentos Sociais e Participação Popular do GDF, na gestão Rollemberg, advogado e professor universitário Acilino Ribeiro.

A principal causa do lançamento segundo a reportagem apurou é a necessidade de oxigenar o partido para as eleições de 2022 e começar a debater um Programa de Governo que venha a unir a esquerda e atrair a população para um projeto de desenvolvimento econômico e social de ampla participação popular.

Acilino Ribeiro participou da palestra de abertura do encontro onde fez análise da conjuntura local e debateu com os participantes um projeto para o DF, onde defendeu “em primeiro lugar a valorização e fortalecimento do SUS, através de subprogramas descentralizados e integrados na área de saúde para combater a pandemia e outras necessidades que a população precisa ver atendida; a retomada do crescimento econômico através de programas e projetos de uma economia autogestionária envolvendo o apoio a economia solidária, comunitária, verde, sustentável criativa e de Francisco”, afirmou. Porem disse que não queria que aquilo fosse entendido apenas como uma proposta para um programa de governo do PSB, mas também como uma contribuição a uma plataforma de luta de uma Frente Ampla Progressista, a qual defende unindo toda a esquerda brasiliense para reconquistar o GDF.

Após longo debate virtual sobre a política local e as eleições de 2022 os participantes que entraram noite adentro de segunda para esta terça feira decidiram por fazer o lançamento da pré-candidatura de Acilino Ribeiro que conta com a simpatia de diversos membros do PSB DF, de dirigentes nacionais, dos principais segmentos do partido, e principalmente das bases populares do PSB no DF de quem é muito próximo.

Localizado hoje de manhã no interior do Nordeste onde está em tarefa partidária organizando os congressos do MPS, Acilino Ribeiro disse que já ficou sabendo da decisão por volta de umas duas horas da manhã quando lhe ligaram e que ponderou junto aos participantes de que nunca fugiu a uma missão que o partido lhe entregara e sempre cumpre as mesmas, mas esta precisava pensar e que daria uma resposta quando voltar a Brasília nesta sexta feira. Mais adiante afirmou que: “encaro essa decisão como uma missão e missão é para se cumprir custe o que custar, porem tenho algumas ponderações as quais falei a todos antes do término da reunião”.

Dentre as ponderações feitas por Acilino estão: 1. Que essa pré-candidatura sirva para oxigenar o PSB do DF e unir o partido em torno de um projeto comum e de união das esquerdas no DF quando então o PSB deve buscar construir uma candidatura que lhe permita sentar a mesa de articulação de igual pra igual com os demais partidos; 2. Que esta candidatura esteja alinhada com as deliberações da direção nacional do PSB num projeto para derrotar Bolsonaro e de união das esquerdas tanto a nível de DF como a nível nacional numa coligação com o PT, o PCdoB, PSOL, REDE, PV, PCB, PCO, PSTU e UP, Solidariedade e Cidadania, além de outros partidos de centro no apoio a uma candidatura de Frente Ampla Progressista, que ele chamou de Frentão contra o Centrão e a nível nacional estejam todos que apoiam essa candidatura  também dispostos a apoiar a candidatura Lula para presidente; 3. Que essa pré-candidatura além de tentar oxigenar e fortalecer o partido no DF sirva na prática de referência e modelo democrático de construção de outras candidaturas tanto majoritária como proporcional não só do PSB mas de toda esquerda e que esteja aberta ao nascimento de outras pré-candidaturas que promovam um debate fraterno, solidário e propositivo dentro do partido e da esquerda e assim construa um campo democrático e progressista com todas as forças políticas no Distrito Federal.

Acilino declarou ainda que aceitará a pré-candidatura e que vai informar hoje sobre a mesma á Comissão Executiva do PSB DF, no entanto afirmou também que acredita que o ex-governador Rodrigo Rollemberg continua a ser o melhor nome para esta tarefa e que o PSB tem um legado a preservar que é exatamente o que foi construído no governo dele, portanto o tem como o melhor nome do partido para disputar o GDF quando o mesmo quiser.

Acilino Ribeiro retorna a Brasília na próxima sexta feira e prometeu dar uma entrevista coletiva na próxima semana após se reunir com seu segmento social dentro do partido, o MPS, apoiadores independentes, como o grupo de blogueiros e midiativistas que iniciaram o movimento em prol de sua pré-candidatura e dirigentes do PSB do DF para assim começar a pré-campanha. E finalizou a conversa com a reportagem dizendo que “é bom que todos compreendam que essa é apenas uma pré-candidatura e que de dentro do PSB podem surgir outras assim como dentro das forças de esquerda também irão aparecer mais algumas, mas que não serei empecilho nem obstáculo a qualquer outra candidatura. Quero a união destas candidaturas para a restauração da democracia no Brasil e a implantação do Poder Popular e a Democracia Direta no Distrito Federal” concluiu.

AGNOT –MSF – 16/17-08-21; Por ZS&AG.  

 


 PERFIL BIOGRÁFICO: Acilino Ribeiro chegou em Brasília pela primeira vez em 1967 onde estudou no Colégio do Setor Leste, tendo em 1974 ingressado na Faculdade Católica onde foi estudar Economia e posteriormente se formou em Direito na UDF em 1979. Participou ativamente do movimento estudantil da época e retornou ao Piauí no início dos anos 80 após a anistia onde foi eleito Vereador de Teresina (1982-1992); Secretário Municipal de Ação Comunitária e Assuntos do Interior da Prefeitura de Teresina (1986-1988); Superintendente do INCRA (1992-1997); Presidente do Instituto de terras do Piauí / Secretário e Reforma Agrária do Estado (1998-2002); Subsecretário de Serviço Social 2003 a 2006. Tendo retornado a Brasília em 2007 quando saiu do PCB e ingressou no PSB.

          Acilino é um ex-guerrilheiro sobrevivente da luta armada contra a ditadura militar. Foi militante do Partido Comunista Brasileiro e um combativo líder revolucionário de duas organizações políticas nos anos de chumbo: o MR8 - Movimento Revolucionário 8 de Outubro, de tendência guevarista, e do internacionalista MCR – Movimento dos Comitês Revolucionários, de tendência kadafysta. Ficou conhecido como o lendário Comandante Mercúrio, atuante e combativo líder da Internacional Revolucionária com sede na Líbia até o final dos anos de 1980. Hoje é um moderado líder da esquerda brasileira, mas um dos mais ativos militantes e dirigentes do Partido Socialista Brasileiro, Secretário Nacional e membro da Executiva Nacional do PSB é Coordenador Nacional do MPS – Movimento Popular Socialista, principal segmento de massa do partido e considerado o mais a esquerda. É também Primeiro Secretário da Executiva do PSB DF.

          Advogado de movimentos sociais e professor universitário, com oito pós-graduações que o fazem especialista em vários assuntos nas áreas de Geopolítica, Estratégia, Inteligência e Diplomacia é professor de Economia Política, de Direito Internacional, Relações Internacionais e de Filosofia Marxista. Tem dez livros publicados nas áreas de História, Economia, Inteligência, Segurança e Defesa dentre outras. Não gosta de ser considerado um intelectual. Diz que é um camponês alfabetizado, devido os mais de dez anos em que passou no campo como advogado dos sem terras e dos sindicatos de trabalhadores rurais no nordeste do Brasil. Mas é considerado hoje um dos maiores teóricos da esquerda brasileira.

          Acilino Ribeiro foi um dos mais próximos colaboradores da Senadora Leila Barros, tendo sido seu assessor político por mais de dois anos no Senado Federal e por quatro anos Subsecretário de Estado dos Movimentos Sociais e Participação Popular do GDF no Governo Rollemberg, onde se notabilizou como uma espécie de negociador e bombeiro no governo. Era o homem que negociava com os movimentos sociais e sindicais e dava ao governo a necessária tranquilidade para seguir adiante devido a credibilidade e confiança que as organizações populares tinham nele.

          Em Brasília participou da fundação da UNIPOP – Universidade de Políticas do Movimento Popular e foi seu primeiro Diretor Geral. Foi Coordenador Nacional do Movimento Democracia Direta e hoje foca sua atuação como dirigente nacional do Partido Socialista Brasileiro.



 

 

                   

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

 

Acilino Ribeiro concede entrevista coletiva, diz que Bolsonaro tem que ser preso e internado, que só Lula une o país, lamenta saída da senadora Leila Barros do PSB e que o partido deve ter candidato ao Buriti.

Por Katharina Garcia e Melina Collen

 AGNOT – Mídia Sem Fronteiras - Defendendo a imediata internação ou prisão do presidente Bolsonaro por crimes contra a democracia e acusação de genocídio, lamentando a saída da senadora Leila Barros do PSB,  de quem era um dos mais próximos assessores no mandato desde 2019 desejou sorte a ela e afirmou que continua a torcer pela amiga e companheira de tantos anos de luta, desde quando eram secretários de estado juntos, ela de Esporte e Lazer e ele de Movimentos Sociais e Participação Popular no GDF, o advogado e secretário nacional do PSB, Acilino Ribeiro, Coordenador Nacional do Movimento Popular Socialista também membro da Executiva Regional no DF afirmou que agora os socialistas devem buscar construir uma nova candidatura ao GDF e que a princípio deve ser dentro dos quadros partidário do próprio PSB mas buscar também alternativas fora do partido e em coligações pela esquerda e construir uma candidatura progressista de Frente Ampla com o PT, PCdoB, PSOL, PDT, REDE, PV, PCB, PCO, PSTU, UP, Solidariedade e Cidadania dentre outros partidos de centro que desejem apoiar o Programa dessa Frente Democrática.

Acilino deu uma longa entrevista coletiva a vários órgãos de comunicação onde fala da conjuntura nacional e local, seus projetos para 2022 e o que pensa de como deve ser o caminho do PSB tanto no DF como a nível nacional a partir de agora. A entrevista que será publicada em vários meios de comunicação nacionais a partir de amanhã, dividida em duas partes, mostra o pensamento político de um dos mais controvertidos líderes da esquerda brasileira.

Na entrevista ele mostra porque o PSB deve caminhar junto com os demais partidos de esquerda no DF e a nível nacional. O que pensa de 2022 e a que será candidato. Defende uma candidatura própria do PSB mas ampliada a outros partidos de esquerda ao GDF e critica radicalmente o governo Bolsonaro, além de fazer sérias acusações ao presidente inclusive revelando informações que mostram a conspiração que levou Bolsonaro ao poder. Defende uma Autorreforma dentro do partido, que chama de Revolução Cultural das Bases Partidárias e prega eleições primárias para a escolha dos candidatos a presidente, governador, prefeito e senador dentro do PSB. Revela que é a favor de uma futura fusão do PSB com o PDT, PCdoB, REDE, PV e Cidadania e outros partidos de esquerda e afirma que defende dentro do PSB o apoio do partido à candidatura do ex-presidente Lula a presidente da República em 2022. A entrevista de perguntas e repostas será publicada partir deste final de semana em vários meios de comunicação do país.

PERFIL BIOGRÁFICO: Acilino Ribeiro é um ex-guerrilheiro sobrevivente da luta armada contra a ditadura militar. Foi militante do PCB – Partido Comunista Brasileiro – por quase trinta anos e um combativo guerrilheiro de duas organizações revolucionárias nos anos de chumbo: o MR8 - Movimento Revolucionário 8 de Outubro, de tendência guevarista, e do internacionalista MCR – Movimento dos Comitês Revolucionários, de tendência kadafysta. Ficou conhecido como o lendário Comandante Mercúrio, atuante e combativo líder da Internacional Revolucionária com sede na Líbia até o final dos anos de 1980. Hoje é um moderado líder da esquerda brasileira, mas um dos mais ativos militantes e dirigentes do Partido Socialista Brasileiro, Secretário Nacional membro da Executiva Nacional do PSB e Coordenador Nacional do Movimento Popular Socialista, MPS, principal segmento de massa do partido e considerado o mais a esquerda ideologicamente.

Com oito pós-graduações que o fazem especialista em vários assuntos como nas áreas de Geopolítica, Estratégia, Inteligência e Diplomacia é professor de Economia Política, Direito Internacional, Relações Internacionais e Filosofia Marxista. Tem dez livros publicados nas áreas de História, Economia, Inteligência, Segurança e Defesa dentre outros tema. Não gosta de ser considerado um intelectual. Diz que é um camponês alfabetizado devido suas origens do campo e atuação como advogado durante muitos anos dos sindicatos de trabalhadores rurais  Mas é considerado hoje um dos maiores teóricos da esquerda brasileira.

Acilino Ribeiro foi  um dos mais próximos colaboradores da Senadora Leila Barros, tendo sido um dos principais coordenadores de sua campanha, seu assessor político por mais de dois anos no Senado Federal e por quatro anos foi Subsecretário de Estado dos Movimentos Sociais e Participação Popular do GDF no Governo Rollemberg, onde se notabilizou como uma espécie de negociador e bombeiro no governo. Era o homem que negociava com os movimentos sociais e sindicais e dava ao governo a necessária tranquilidade para seguir adiante devido a credibilidade e confiança que as organizações populares e sindicais tinham nele.

Chegou em Brasília pela primeira vez em 1967 tendo retornado ao Piauí no início dos anos 80 após a anistia onde foi eleito Vereador de Teresina e exerceu o mandato (1982-1992); Secretário Municipal de Ação Comunitária e Assuntos do Interior da Prefeitura de Teresina (1986-1988); Superintendente do INCRA (1992-1997); Presidente do Instituto de Terras do Piauí / Secretário de Reforma Agrária do Estado (1998-2002); Subsecretário de Serviço Social no governo do Estado do Piauí 2003 a 2006. Tendo retornado a Brasília em 2007 quando saiu do PCB e ingressou no PSB.

Em Brasília participou da fundação da UNIPOP – Universidade de Políticas do Movimento Popular e foi seu primeiro Diretor Geral quando ficou conhecido como o "Reitor Revolucionário", tendo formado centenas de militantes para movimentos sociais. Foi Coordenador Nacional do Movimento Democracia Direta e hoje foca sua atuação como dirigente nacional do Partido Socialista Brasileiro onde é considerado um dos principais teórico e dirigente partidário.

 Este é Acilino Ribeiro; advogado de movimentos sociais e professor universitário. Nosso entrevistado do Mídia Sem Fronteiras e que fala sobre a política local, nacional e internacional.

A entrevista será publicada a partir deste sábado e no domingo, dividida em duas partes.

  AGNOT – Mídia Sem Fronteiras em 05.08.21.

 FOTOBIOGRAFIA

Acilino Ribeiro, Secretário Nacional do PSB, Coordenador Nacional de Movimentos Populares do partido, membro da Comissão Executiva Nacional e membro da Executiva Regional do PSB DF.



Perfil Histórico de um Revolucionário

Com Luís Carlos Prestes em Moscou nos velhos tempos do PCB - Partido Comunista Brasileiro.

 

Na luta de massa enfrentando a ditadura militar


No campo mobilizando camponeses pela 

Reforma Agrária e contra o regime militar


   

Como dirigente da Internacional Revolucionária como o então Comandante Mercúrio pelo mundo apoiando a luta dos palestinos, kurdos, saharauys no enfrentamento ao imperialismo e o fascismo.



Em missão na França, Paris, como agente da Internacional Revolucionária, então considerado um dos mais importantes Comandos da Revolução Mundial  enfrentando a Operação Condor. Era o Agente Ícaro.






Com Lula na campanha das Diretas Já 



Histórico de uma luta




Com o Presidente Nacional do PSB Carlos Siqueira e a principal líder de massa do partido, assistente social Thaisa Dayane, também Secretária Geral da CONTAG e Coordenadora Nacional do Núcleos de Base Camponesa e de Comunidades Rurais do MPS / PSB.




Hoje dirigindo manifestações de rua na luta contra o fascismo e defendendo a democracia.




quarta-feira, 28 de abril de 2021

 Thaisa Dayane é reeleita e toma posse na Secretária Geral da CONTAG, defende vacina e auxílio emergencial para camponeses e pretende ajudar a fortalecer o PSB.


 Por Katharine Garcia e Wilkinson Gurgel

 

MSF e AGNOT – 27.04.21 – KG/WG - Considerada como a maior líder de massa do Partido Socialista Brasileiro e uma referência na luta em defesa das trabalhadoras brasileiras, no campo e nas cidades, a agricultora familiar, formada em assistente social, Thaisa Dayane foi reeleita semana passada e tomou posse nesta terça feira, 27, juntamente com mais onze (11) outros diretores na direção nacional da maior confederação sindical de trabalhadores e trabalhadoras do país, que congrega cinco mil (4.000) sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais. A CONTAG é considerada a terceira maior do mundo, perdendo em número de filiados apenas para as confederações da China e da Índia, que tem mais de um bilhão de trabalhadores cada uma.

                                  

Em entrevista ao Mídia Sem Fronteiras nesta terça ela afirmou que a prioridade além da vacinação em massa do homem e da mulher do campo quer a imediata volta e liberação do auxílio-emergencial no valor anterior de 600 reais e uma maior assistência na área de saúde aos camponeses e camponesas. Logo depois agradeceu a mensagem de apoio e solidariedade e a participação do presidente nacional do PSB Carlos Siqueira na abertura da solenidade de posse dos diretores da CONTAG, assim como a participação ativa do secretário nacional do PSB e coordenador nacional do Movimento Popular Socialista, MPS, segmento considerado mais a esquerda do partido, Acilino Ribeiro. Indagada sob sua participação política nas atividades partidárias disse que vai se dedicar também a ajudar ao PSB a se fortalecer nos estados, ajudando na organização e realização dos congressos municipais e estaduais do PSB, além de debater a Autorreforma no partido para que se realize como “uma verdadeira revolução cultural das bases partidárias do PSB e que se faça a tão esperada renovação política”. Afirmou ainda que defenderá dentro do partido a construção de uma Frente Ampla de Centro-Esquerda, mesma tese defendida por Acilino Ribeiro, com os partidos de esquerda como o PT, PCdoB, PSOL, REDE, PV, PCB, PCO, PSTU, UP e ainda o Cidadania, Solidariedade e o PDT, além de outros setores partidários como o MDB e o PSDB e o PSD, desde que com a hegemonia das forças progressistas numa grande frente para derrotar Bolsonaro. Thaisa também é Coordenadora Nacional do Núcleo de Base Camponesa e de Comunidades Rurais do MPS.

         

  Considerada um nome do MPS como candidata a deputada federal do PSB de Mato Grosso do Sul disse que não está pensando em candidatura agora, mas em fortalecer o partido e ampliar a campanha do impeachment de Bolsonaro assim como as candidaturas do PSB para 2022 nos estados. 

Além de Thaisa Dayane foram empossados outros onze diretores e membros do Conselho Fiscal, onde o PSB também tem assento além de outros diretores. A CONTAG é considerada uma entidade suprapartidária que tem diversos diretores e diretoras de vários partidos e até sem partido e vários parlamentares eleitos nas últimas eleições que já ocuparam cargos de direção em sua Diretoria, nas FETAGs e nos respectivos sindicatos. No entanto é mantido um equilíbrio de forças naquela organização entre o PSB, PT e PCdoB, mas também de vários outros partidos sem que a mesma se vincule a qualquer um deles. Para a presidência da entidade foi reeleito o líder sindical pernambucano Aristides Veras, filiado ao PT.

  

MSF e AGNOT – 27.04.21 – KG/WG.

terça-feira, 2 de março de 2021

 

Mulheres do PSB, lideradas pelo MPS organizam 08 de março com greve de fome em homenagem aos 250 mil mortos e exigem vacina, auxílio emergencial e impeachment de Bolsonaro


Por Karina Shutzer e Olga Bernardino

Bia Cardoso e Thaisa Dayane, respectivamente coordenadoras do Coletivo Feminista do MPS e do Núcleo de Base Camponesa e Comunidades Rurais do MPS, segmento social do PSB que coordena os movimento populares do PSB e também principais líderes do movimento pelo JEJUM FEMINISTA do 08 de março.


AGNOT – MSF – 01.03.21 – KS/OB - Lideradas pelas dirigentes do Coletivo de Mulheres do MPS, mais conhecido como MPS FEMINISTA milhares de mulheres socialista do PSB e de outros partidos, além de dezenas de movimentos sociais preparam um 08 de março diferente e sui generis no Brasil. Milhares delas farão um jejum no 08 de março começando as seis (06.00 hs) da manhã até as seis da tarde (18.00hs) num gesto simbólico de protesto contra o governo Bolsonaro e de solidariedade as mais de 250 mil mortes pela pandemia do coronavírus, e de defesa pela aplicação da vacina e a volta do auxílio emergencial de seiscentos reais.

 MPS Feminista realizará diversas atividades durante o mês de março em homenagem a mulher e em protesto ao governo Bolsonaro. Dentre as atividades a se realizarem estão previstas a abertura oficial do mês de luta das mulheres do MPS no dia 08 de março próximo, com todas as mulheres que desejarem aderir ao movimento realizarem o jejum; o lançamento de livros e revistas com textos sobre a luta das mulheres e os movimentos feministas, além do lançamento de um CD com músicas de protestos gravadas por várias cantoras nacionais e internacionais e um DVD com vídeos e documentários sobre a luta das mulheres e sua história. Acontecerá também nas semanas seguintes durante o mês de março palestras e debates, mostra de cinema político, recrutamento de militantes para a causa feminista e a realização de um curso de formação política para as mulheres do MPS com o tema Feminismo e Militância e uma Oficina de Debate com o tema: Concepção Marxista do Feminismo.


                           

Vereadora Dani Martins / PSB, Coordenadora do MPS FEMINISTA do Mato Grosso do Sul   

e uma das líderes nacionais do Movimento Popular Socialista

 Outra atividade desenvolvida pelas vereadoras do PSB militantes do MPS serão sessões especiais pelo Dia Internacional da Mulher nas câmaras municipais de vereadores onde as mesmas farão discursos e palestras. O MPS elegeu quarto vereadoras dentre os vinte que o segmento elegeu no país.

 As principais líderes do movimento e que compõem a coordenação geral do MPS FEMINISTA, e congrega mais de quinhentas mulheres do MPS no país, são a líder sindical e assistente social Thaisa Dayane, Coordenadora do Núcleo de Base Camponesa e de Comunidades Rurais do MPS, e também Secretária Geral da CONTAG e uma das organizadora da Marcha das Margaridas; a jornalista, publicitaria e midiativista Bia Cardoso, líder feminista e ex-suplente de senadora do Pará, conhecida por seu elogiado trabalho social quando foi Primeira Dama de Marabá e seu apoio a luta das mulheres sem-terra e camponesas da região sul do Pará.

                  Bia Cardos e Acilino Ribeiro em manifestação popular do MPS FEMINISTA

       Lideram o movimento também as quatro parlamentares do MPS FEMINISTA, recentemente eleitas pelo PSB, dentre elas a vereadora Dani Martins, agricultora familiar e Coordenadora do MPS Feminista de Mato Grosso do Sul; a vereadora Carmem Fontoura, empresária, líder comunitária e Coordenadora Estadual do MPS FEMINISTA no Rio Grande do Sul; vereadora Janaina Ramos, pedagoga, professora, líder comunitária e também Coordenadora do MPS FEMINISTA no Piauí; vereadora Professora Damiana, líder comunitária e subcoordenadora do MPS FEMINISTA em Rondônia.

 Outras líderes do MPS FEMINISTA envolvidas no apoio as atividades de defesa das mulheres e na organização do 08 de março que levará milhares de mulheres socialista á luta são Almezinda Moura, Líder Comunitária de Belo Horizonte; Solange Soares também líder comunitária e uma das principais líderes dos movimentos sem-teto que ocuparam por seis meses o Hotel Palace em Brasília quando foram despejadas pela PM; a líder sem-terra, Andreza Oliveira Coordenadora do MPS FEMINISTA no DF; e ainda a historiadora e professora Giovana Marques, MPS / Paraíba; a assistente social Paula Ituassú, do MPS de SP; a geógrafa Laura Rúbia, ativista dos movimentos camponeses e coordenadora do MPS FEMINISTA em Goiás; e ainda a advogado de movimentos sociais Eliani Carvalho, Coordenadora Estadual do MPS FEMINISTA do Pará. Dentre centenas de outras líderes feministas do MPS em diversos estados do país. O MPS FEMINISTA está organizado nos vinte e sete estados do país.

    Vereadora Dani Martins e Thaisa Daiane  

 
As dirigentes do MPS FEMINISTA citadas acima, que também forma a coordenação nacional do Coletivo afirmaram existir entre 500 a 600 militantes feministas do MPS espalhados nos 27 estados, mas que a partir de hoje começam a articular e angariar a poio e adesões para o JUJUM pela vacina e o auxílio, além da homenagem aos mais de 250 mil mortos.

 Muitas sindicalistas camponesas, líderes comunitárias, professoras e estudantes, dentre outras que formam a base social do MPS FEMINISTA estão se reunindo nos estados e participando de reuniões com os demais partidos de esquerda para atividades conjuntas e unificadas no 08 de março e agora com a decisão do jejum esperam o apoio e a participação das mulheres do PSB distribuídas nos seis outros segmentos sociais do partido e nos mais de dois mil municípios onde o partido esta organizado.

              

Thaisa Dayane, Carlos Siqueira, Presidente Nacional do PSB e Acilino Ribeiro, Coordenador Nacional do MPS - Movimento Popular Socialista 

 O Movimento Popular Socialista – MPS, é o segmento mais ideológico e considerado mais à esquerda dentro do PSB. É liderado nacionalmente pelo ex-guerrilheiro, hoje ativista dos direitos humanos e pela paz mundial, historiador, filosofo e escritor Acilino Ribeiro, que é coordenador nacional do segmento e exerce grande influência nacional sobre diversos movimentos sociais e grupos estudantis em universidades devido sua atuação como advogado destas organizações populares e sua atividade acadêmica como professor universitário. 

Materia produzida por Karina Shutzer e Olga Bernardino

AGNOT – MSF – 01.03.21 – KS/OB 





Acima, cartaz da campanha do MPS contra a violência doméstica, e abaixo fotos de ações e manifestações do MPS FEMINISTA.












Bia Cardoso e Thaisa Dayane com a Secretaria de Mulheres do PSB Dora Pires.