Congresso do PSB mobiliza o partido, MPS reelege
Acilino para Dirigente Nacional e segmento assume vanguarda da campanha de Lula
e Alckmin no país.
Por TELSIRIA BERGHINNOL
MPS é o
primeiro a aprovar Autorreforma interna nos segmentos do PSB, tem congresso com
grandes líderes da esquerda e mobiliza base de apoio nos 27 estados para a
campanha de Lula e Alckmin.
AGNOT – MSF – 01.05.22 – Com a presença do ex-presidente Lula (PT), do
presidente da sigla Carlos Siqueira, do pré-candidato do partido a vice-presidência
da República Geraldo Alckmin e dos principais dirigentes do PSB, como os
governadores Paulo Câmara (PE), Renato Casagrande (ES), João Azevedo (PB), os
ex-governador Flávio Dino (MA) e Márcio França (SIP), de todos os deputados federais
e diversos outros líderes como o prefeito do Recife, João Campos, de Beto Albuquerque,
Acilino Ribeiro vários dirigentes nacionais, encerrou-se neste sábado (30) o XV
Congresso Nacional do PSB e o VI Congresso do MPS – Movimento Popular
Socialista -, principal movimento de massa do PSB e considerado a corrente mais
a esquerda do Partido Socialista Brasileiro, além do mais estruturado com
direções estaduais organizadas nos 27
estados e em 510 municípios. Além do congresso do MPS que teve o maior número
de delegados estaduais, num total de 125, aconteceram tambem os congressos dos demais
segmentos sociais do PSB e do próprio PSB totalizando aproximadamente 1000
delegados entre segmentos e estados.
Danilo Cabral falou sobre o PSB e as eleições; Flávio Dino discorreu sobre
a Autorreforma e as mudanças estruturais no partido; Dirceu fez análise de
conjuntura e um eventual novo governo Lula; enquanto Gilberto Carvalho falou sobre
a organização da campanha presidencial e o papel da militância PSB. Outros
líderes socialistas como o prefeito do Recife, João Campos, o ex-ministro Edson
Santos (RJ), ex-deputado e presidente do PSB de SC, Claudio Vignhatti, ex-deputado
Odorico Monteiro (CE), vereador Elizeu Gabriel (SP), deputado Jenilson Leite,
pré candidato a governador do PSB no Acre, compareceram ao Congresso do MPS
manifestando apoio à militância dos movimentos populares do PSB como tambem a recondução
de Acilino Ribeiro ao cargo de Secretário Nacional do partido e Coordenador
Nacional do Movimento Popular Socialista – MPS. O deputado distrital e pré-candidato
do PV no DF Leandro Grass tambem compareceu ao congresso do MPS e
posteriormente ao do PSB. Outro que esteve presente ao Congresso do MPS e falou
aos delegados foi o Secretário de Relações Internacionais do Partido Socialista
da Argentina, Estebam Paulon.
Tambem foram debatidas e aprovadas todas as quarenta teses do MPS
apresentadas ao PSB para sua Autorreforma e as dez da Autorreforma interna do
MPS distribuídas em livro e debatidas amplamente pela militância nestes dois
últimos anos. Dentre as teses apresentadas e aprovadas pela militância do segmento
e que passa a vigorar já nesta gestão e encaminhadas pelo Secretário Nacional e
principal líder segmento do PSB, advogado e professor Acilino Ribeiro estão: proibição
de mais de uma reeleição para os cargos da Executiva Nacional, estaduais e
municipais do MPS; paridade nos cargos de direção do MPS com 50% para homens e
50% por cento mulheres; implantação da Taxa de Contribuição Partidária da militância
(o valor será estipulado pelo Conselho Político do MPS); exigência de
participação nos cursos de ativismo partidário, formação política, cultura
ideológica e educação popular para qualquer militante galgar cargos de direção
no MPS e a principal das mudanças na Autorreforma dentro do segmento que foi a transformação
da Executiva Nacional, clássica com cargos individuais em Executiva Nacional
Colegiada, com ampla participação de um maior número de militantes, dentre
outras mudanças promovidas e defendidas pelo líder socialista de linha revolucionário
Acilino Ribeiro.
O congresso teve a participação de delegados dos 27 estados e Acilino
Ribeiro foi reeleito por unanimidade dos 125 delegados com direito a voto pela
chapa Unidade e Luta, com o lema “Todo
Poder ao Núcleos de Base”. Com a inovação e transformação dos cargos
individuais de coordenadores em Coletivos o Secretariado passou a ter um
triunvirato composto pelo Secretário Nacional, Acilino Ribeiro, advogado de movimentos sociais, professor
universitário, historiador, escritor, cineasta, ex-vereador de Teresina (PI) e
um ex-guerrilheiro que combateu a ditadura militar durante os anos de chumbo; Thaisa Daiane, Secretaria Geral que
tambem é a Subsecretária Nacional do MPS e Coordenadora Geral dos Núcleos de
Base, Assistente Social, Secretária Geral da CONTAG, e uma das principais
líderes camponesas do país e considerada a maior líder de massa do PSB; e o Secretário Executivo, Elói Frizzo, advogado e professor, ex-vereador e ex-vice prefeito
de Caxias do Sul (RS), considerado um dos melhores quadros do PSB. Somado aos três
o MPS ainda tem doze (12) coordenações executivas, dezesseis (16) núcleos de
base, quatro (04) Coletivos de Base e um (01) Ativo de Base Parlamentar, este
com dois deputados estaduais e vinte e um vereadores, além de um prefeito e
dois vice-prefeitos.
O MPS tambem fez um balanço do Trabalho de Direção e de Base e levou ao seu
congresso diversos de seus líderes nacionais. Além de Acilino Ribeiro, Thaisa
Daiane e Elói Frizzo, estiveram presente e compõem a direção nacional do
Movimento Popular Socialista, Darcy
Costa, da Coordenação do Movimento Nacional de População de Rua; Abdulbasset Jarour imigrante sírio e presidente
da Associação Brasileira de Imigrantes e Refugiados; Vanicleyson Karajá e Mayko Guajajara, ambos dirigentes indígenas de
tribos no Tocantins e Maranhão; Chiquinho
Padeiro, presidente do Sindicato dos Padeiros de SP e dirigente nacional da
UGT; Arnóbio Mullert, presidente da
FRACAB, Federação Rio-grandense de Associações Comunitária de Bairros, considerada
a maior da América Latina, dentre outros e outras dirigentes nacionais dos
movimentos sociais e populares onde o MPS está inserido.
O MPS tambem prestou homenagem a duas históricas figuras da política
brasileira muito respeitadas dentro do segmento e do partido pelo passado de
luta e relação fraterna com a militância do MPS que são a professora Yara Gouveia
ex-militante no combate à ditadura e atualmente assessora de relações internacionais
do PSB e o ex-deputado e um dos líderes das passeatas de 1968, Wladimir
Palmeira. Em seu discurso Acilino afirmou que “Yara e Vladimir, como eu e tantos outros da Geração 68, a geração
barricada no combate a ditadura simbolizam esse processo de transformação pelo
qual passa hoje o PSB na Autorreforma, pela coerência e a rebeldia que nos é
peculiar”. José Dirceu, tambem amigo de Vladimir e de Acilino e um dos
líderes da Geração 68 e presente no momento das declarações de Acilino aplaudiu
entusiasticamente.
O MPS foi tambem o primeiro dos segmentos
a apoiar a reeleição de Carlos Siqueira para a presidência do PSB e tem dentro
de sua direção e base vários líderes da geração 68 e oriundo do antigo PCB.
Mesa palestra com debate sobre conjuntura, Autorreforma e eleições.
Militância do MPS
Mesa com José Dirceu
Mesa com Gilberto Carvalho
Mídia Sem Fronteiras e Agencia de Noticias Terceiro Mundo
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