Justiça sem Fronteiras

Um movimento de luta pela Paz Mundial, a defesa dos Direitos Humanos e a proteção do Meio Ambiente.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

 

UNIPOP BRASIL forma novos militantes através de

filmes e documentários políticos no projeto CineMarx

Por Katharina Garcia

Grupo de participantes do CineMarx e debatedores do filme Santo CHE.

INTERPRESS – AGNOT - 09.10.24 – KG
– Com a presença de dezenas de professores, estudantes, sindicalistas, diplomatas e militantes políticos e partidários da esquerda no Distrito Federal, o Instituto Cultural Universidade Popular - UNIPOP BRASIL, lançou nesta terça feira, dia 08 de outubro, data comemorativa em homenagem ao líder revolucionário e guerrilheiro heroico, Ernesto CHE Guevara, em sua sede em Brasília, o Projeto CineMarx, onde foi exibido e debatido o filme documentário Santo CHE.

          O referido projeto, conforme declarou o advogado de movimentos sociais e professor universitário Acilino Ribeiro, Diretor Geral da Universidade Popular, UNIPOP “É um dos programas de formação política da Universidade Popular visando formar novos quadros políticos voltados para uma nova geração de líderes que a UNIPOP BRASIL visa colocar nas ruas e nas redes como educadores populares” afirmou.

           Esse programa, segundo ele “se realiza semanalmente ou quinzenalmente, através da exibição de filmes e/ou documentários e vídeos políticos, com uma programação de duas a três horas de duração, dependendo do tempo do filme, com quinze minutos de apresentação sobre o papel da UNIPOP e o projeto CineMarx, quinze minutos sobre o personagem ou a história do que trata o filme e uma horas de debate”, concluiu.

         Após a exibição e o debate cada participante recebe um Certificado de participação e é convidado a continuar a participar dos cursos de formação política, de educação popular e de cultural ideológica da UNIPOP BRASIL e posteriormente desenvolver trabalho de militância para se tornar um educador popular ou assessor popular dos movimentos sociais ou sindical, além de eventualmente participar dos projetos da UNIPOP BRASIL.

          Até o final do ano, serão exibidos mais cinco filmes, sempre com um viés políticos ideológico, geralmente de conteúdo marxista numa discussão dentro do método paulofreiriano, uma mistura explosiva que a extrema-direita odeia e acusa o Diretor Geral da UNIPOP, Acilino Ribeiro de ter inventado para “comunizar” a educação e levar o Brasil ao radicalismo de esquerda.                          

           Os dois filmes que ainda constam do calendário do mês de outubro são, na quinta dia 24, a partir das 18.45 horas, O jovem Marx, uma extraordinária biografia de produção alemã sobre Karl Marx e Friedrich Engels, e dia 31 o premiado documentário de Silvio Tendler, Utopia e Barbárie que conta a história das revoluções, revoltas e rebeliões do século XX e um perfil dos principais líderes revolucionários da esquerda mundial e os crimes do nazi-fascismo. No mês de novembro estão previstas duas apresentações também com dois documentários, o primeiro, Cristianismo e Revolução, mostrando o papel das igrejas na política e na luta revolucionária; e outro Movimento Estudantil e Juventude Revolucionária, que conta a história da UNE, União Nacional dos Estudantes o papel da juventude nas manifestações e barricadas de 1968 e a participação juvenil na política no Brasil e no mundo.

             Ao termino dos debates O DG da UNIPOP, Acilino Ribeiro informou que até o final de dezembro o CineMarx será feito exclusivamente na sede da UNIPOP e a partir de janeiro próximo, será levado toda quinta feira para um lugar diferente, sendo uma quinta para exibição na sede de um Sindicato de Trabalhadores do DF, noutro numa Universidade, em outro numa Embaixada com convidados especiais e na noutra quinta feira numa cidade satélite na periferia do DF.

              A direção da UNIPOP recebeu muitos elogios pela iniciativa que está contaminando a juventude brasiliense, tanto dos participantes como de membros da academia e diversos professores das universidades do DF como dirigentes partidários, os quais Acilino Ribeiro agradeceu e convidou-os a fazerem parceria.

INTERPRESS – AGNOT - 09.10.24 – KG   








     

domingo, 15 de setembro de 2024

 UNIPOP BRASIL forma mais uma turma em
Seminário de formação política no DF
e vira referência ideológica da esquerda 

Por Zélia Gondim



AGNOT – 15.09.24 – ZG: Com mais de oitenta (80) militantes inscritos, dentre professores, estudantes, lideranças de movimentos sociais e dirigentes de partidos políticos do DF, e uma participação efetiva de mais de sessenta e cinco (65) deles no Seminário de Formação Política, Educação Popular e Integração Partidária, Sindical e Social, o Instituto Cultural Universidade Popular, nacionalmente conhecida como UNIPOP, uma escola de formação política para militantes políticos, da esquerda brasileira, encerrou seu primeiro evento de formação em Brasília neste ano sábado, 14, com uma presença enorme de jovens militantes da esquerda e dezenas de líderes de movimentos sociais e partidos políticos, além de professores de várias universidades do Distrito Federal.

O Seminário abordou dentre outros temas inicialmente a experiência na formação de militância e base social dos partidos políticos, com palestras dos presidentes regionais e/ou secretário nacionais de formação política dos partidos políticos no DF e também de movimento sociais e centrais sindicais, uma vez que a UNIPOP espera colher experiências e conteúdo para a elaboração do seu Projeto Político Pedagógico. Dentre os doze (12) partidos presentes estavam o PT, representado pelo presidente Regional Jacy Afonso, o PSB, com o Vice Presidente da Fundação João Mangabeira e Reitor da Faculdade Miguel Arraes, Alexandre Navarro, além de dirigentes do PDT, PCO, PV, PCdoB que deram depoimentos sobre a política de formação dos respectivos partidos. Também se fizeram presentes numa articulação da direção UNIPOP militantes do PCB, UP, REDE, PSOL, Avante e Cidadania que elogiaram muito o seminário e fizeram várias propostas de integrar a militância partidária no DF.

Militantes da CUT, CTB, UNE, CONTAG e CMP, além de professores e alunos de diversas universidades estiveram presente e participaram dos debates, os quais consideraram bastante integrativo e inovador em método e conteúdo, em especial pela referencia de Paulo Freire usado durante todo o evento.

O Seminário foi organizado pelo GT Pedagógico-Acadêmico e de Formação da UNIPOP e pelo Coletivo Acadêmico e Popular da Universidade Popular no DF. Esse mesmo seminário se realizará nos demais estados onde a UNIPOP tenha um Campus Avançado.

A UNIPOP BRASIL vem se tornando uma referência política e acadêmica em todo o país pela experiência acumulada que tem desde 2007 quando foi fundada com o nome de Escola Internacional de Formação Política formando novos militantes, e agora, após cinco em completo recesso pelas perseguições do bolsonarismo, é reestruturada numa aliança política e acadêmicas de antigos militantes da Geração 68 e novos colaboradores da Geração Z, além da busca de interação com a Geração Alpha, diversos professores e estudantes de várias universidades do país e devido ao seu método inovador e conteúdo pedagógico paulofreiriano de militantes de uma Nova Esquerda com novos marxistas, está atraindo jovens militantes ansiosos para participarem politicamente da vida política do país a se engajarem em seu projeto de educação popular, junto com movimentos, partidos, universidades, escolas de formação e ONGs.

O Diretor Geral da Universidade Popular – UNIPOP BRASIL, advogado e professor Acilino Ribeiro, ex-militante da esquerda armada revolucionária nos anos de chumbo e também um ex-guerrilheiro sobrevivente da Geração 68, é considerado hoje um dos dez melhores educadores populares do Brasil, e também um dos quadros mais respeitados da esquerda brasileira, além de ser um dos mais admirados quadros acadêmicos do país. Também estiveram presentes proferindo palestras sobre o tema do seminário, o psicólogo e educador Pedro Pontual, ex-chefe de gabinete de Paulo Freire, o sociólogo Carlos Michiles, o economista Luiz Fenelon e o Sociólogo Daniel Saider. Todos especialistas na área. AGNOT – 15.09.24 – ZG:


              
          Acima, Diretor Geral Acilino Ribeiro proferindo palestra e abaixo debate dos grupos.



quinta-feira, 13 de junho de 2024

 



 Esquerda cria universidade de formação politica e educação popular com intelectuais, educadores, movimentos sociais e partidos políticos com sede no DF

Por TALLITA MARRONE

   AGNOT – 12.06.24 TM -  Com o auditório do Centro Cultural de Brasília – CCB dos Jesuítas, completamente lotado e ainda dezenas professores, pedagogos e militantes partidários e de movimentos sociais dos vinte seis  estados do país, participando de forma On-Line, se realizou nesta terça feira, dia 11, das 18 as 22 horas o Encontro Nacional da UNIPOP – Universidade Popular, coordenado pelo advogado de movimentos sociais, professor universitário e educador popular Acilino Ribeiro, o ex-ministro e ex-deputado José Dirceu e o psicólogo, educador social e professor Pedro Pontual. Todos com vasta e histórica experiência na área de formação política e educação popular.

             A UNIPOP é uma escola de formação política pensada por militantes da esquerda brasileira e uma tese desenvolvida por intelectuais com o objetivo de formar uma nova geração de políticos brasileiros dentro de uma a nova esquerda que preserve os princípios básicos do socialismo e da democracia porem com novas estratégias de ação e táticas políticas.

             Dentre seus objetivos começando por sua palavra de ordem, a UNIPOP é: “uma escola militante educando para um mundo sem fronteiras”, objetivando formar militantes na defesa dos direitos humanos, proteção do meio ambiente, conquista da paz mundial, a solidariedade humana e a autodeterminação dos povos, dentre outros objetivos.

                           

               Pedro Pontual considerado hoje um do mestre do conhecimento do método e  da filosofia de Paulo  Freire, com quem trabalhou durante anos, afirmou em sua palestra que “o ressurgimento da UNIPOP não é a reinvenção da roda, mas o nascimento de uma nova escola através da experiência acumulada de outros educadores e outras teses educacionais, assim como foram o Instituto Cajamar e as escolas sindicais, comunitárias e partidárias”. Mais adiante afirmou que “a UNIPOP tem um papel fundamental na formação não só da juventude, mas de muitos líderes de massa e quadros políticos para a nosso país”, concluiu.

                O ex-ministros José Dirceu, um dos principais entusiastas da ideia e presidente do Conselho Diretor da UNIPOP, oficialmente Instituto Cultural Universidade Popular, fez uma análise de conjuntura que empolgou os participantes do evento. Dirceu fundamentou a necessidade de construção de uma universidade de novo tipo fazendo uma análise histórica do desenvolvimento brasileiro, e desenvolvendo uma linha de raciocínio sobre a necessidade de reconstrução do Brasil, considerando as perdas e prejuízos do país nas mãos de governos conservadores e de Direita. Concluiu afirmando que a UNIPOP tem um papel fundamental na formação da nova juventude e de novos quadros para um país com sede de desenvolvimento diante de tantas riquezas naturais exploradas por forças estrangeiras. “Esses quadros e essas lideranças vão continuar nosso projeto de um Brasil soberano e democrático”, concluiu.

                 Ambos, Dirceu e Pontual elogiaram o trabalho de Acilino Ribeiro nessa obstinada caminhada para construir a Universidade Popular.

                 Em sua fala Acilino Ribeiro, Diretor Geral e que exerce o papel de Reitor da UNIPOP criticou o modelo educacional atual e sua dependência, além do abandono da política de formação da militância por parte dos partidos políticos e disse que “é preciso neste momento moldarmos um modelo que se contraponha ao modelo que a Direita tenta instituir no país e enfrentarmos a pedagogia do coturno e as escolas cívico-militares que não passam de cabide de emprego para policiais e miliares da reserva e centro de preparação militarizadas para uma geração de fascistas”, afirmou.

                 O Jornalista Beto Almeida, Diretor da TV Comunitária DF e da TELESUR e o diplomata Gustavo Weshman também presentes manifestaram apoio na construção da UNIPOP e sua importância na construção de um novo modelo educacional e de uma nova geração de líderes.

                                   

                  A UNIPOP realizará dentro de sessenta dias um Seminário Nacional sobre o modelo de Universidade Popular com o tema - Formação Política e Educação Popular - Educando para um Mundo Sem Fronteiras - onde a lista de convidados vai desde importantes figuras nacionais ligadas a área de educação popular como os três acima citados, Dirceu, Pontual e Acilino e  outros como Frei Beto, Leonardo Boff, João Pedro Stédile, Raimundo Bonfim, Maria da Glória Gohn, Marilena Chauí, Djamila Ribeiro, Ademar Bogo, Ranulfo Peloso, Vladimir Saflatte, Eric Nepomuceno, Daniel Seidel dentre outros a personalidades internacionais como Noam Chomsky, Aleida Guevara, Ângela Davis e Leyla |Khaled.

                     O evento surpreendeu as expectativas dos organizadores com uma participação de mais de 100 militantes, principalmente professores universitários com um grande destaque para os da UnB e diversos militantes dos partidos de esquerda como PT, PCdoB, PSOL, PDT, PSB, PCO, PCB e UP. Vários outros simpatizantes de movimentos populares se fizeram presente, entre eles do MST, CUT, CONTAG, CTB, UNE, UBES, ambientalistas e líderes comunitários participando dos debates, prestando apoio e manifestando interesse em levar a ideia da UNIPOP ao restante do País. AGNOT – 12.06.24 TM - Brasília – DF 12.06.24.









segunda-feira, 15 de abril de 2024

 

Irã responde ataques de Israel, mostra grande poderio militar e tem apoio popular no Brasil


Manifestações populares no exterior em apoio ao Irã

                                                             Por KHATARINA GARCIA

AGNOT  15.04.24 - RJ / SP / DF - KG - Numa ação militar sem precedentes na história da geopolítica do Oriente Médio, a República Islâmica do Irã, baseada no artigo 51 da Carta da ONU que garante o direito de defesa a um país que tenha sido atacado por outro sem qualquer motivo, e como resposta aos ataques terroristas de Israel contra diplomatas e civis iranianos na Embaixada do Irã em Damasco, na Síria, e morreram sem qualquer direíto a defesa, respondeu ao assassinato de seus cidadãos pelas forças sionistas num ataque relâmpago a Israel sob a coordenação estratégica da Guarda Revolucionária Iraniana e de sua  Força Aérea, considerada uma das mais poderosas do mundo.

No Brasil, diversos movimentos sociais, sindicatos, organizações populares e coletivos sociais, em especial grupos e comitês de solidariedade ao povo palestino, venezuelano, cubano, nicaraguense e outros foram ás redes sociais demonstrar apoio ao povo iraniano e a ação do governo de Teerã.

                                

Grupos de ação política anti-imperialista no Brasil, em sua maioria no RJ, SP e no DF estão se articulando para criarem um movimento nacional de solidariedade ao Irã no Brasil uma vez que o Irã sofre constantes ameaças de retaliação por parte dos EUA e de Israel. Este movimento de apoio ao Irã também contou com o apoio da direção do Comitê Brasileiro de Solidariedade ao Povo Palestino, do Comitê Latino Americano Anti-imperialista centenas de militantes dos partidos políticos de esquerda no Brasil, como o PT, PCdoB, PSOL, PSB, PDT, PCB, UP, PCO, PSTU e outros, tradicionalmente favoráveis a Palestina na sua luta de libertação contra Israel.

Estão sendo articuladas ações de apoio ao Irã em diversas universidades brasileiras através de líderes de movimentos sociais em vários estados objetivando organizar um grande movimento internacional aos iranianos devido o perigo de ampliação dos conflitos e explosão de uma guerra na região do Oriente Médio, afirmou um dos organizadores do movimento.

AGNOT – 14.-4.24 – KG.





 

Irã usa direito de defesa da Carta da ONU e dar resposta militar a Israel que se desespera e pede socorro aos EUA e União Europeia

Numa impressionante demonstração de proeza militar, à meia-noite do sábado (13), o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC) realizou uma operação híbrida sem precedentes contra três alvos militares israelenses no territórios ocupados da Palestina, em resposta ao ataque terrorista do regime de Benjamin Netanyahu contra o consulado iraniano em Damasco, capital da Síria, em 1º de abril, com saldo de 16 assassinados, incluindo dois generais especialistas em contraterrorismo.

 Chamada de True Promise, a ação de retaliação iraniana teve uma natureza limitada e proporcional da agressão israelense que violou o Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, e teve lugar no quadro do Artigo 51 da Carta das Nações Unidas e no exercício do seu direito à legítima defesa, num momento em que o Estado terrorista e sionista continua com suas ações ilegais, genocidas e castigo coletivo contra o povo palestino na Faixa de Gaza.

 Segundo o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, a operação se concretizou a promessa do líder da Revolução e da República Islâmica, o Aiatolá Ali Khamenei, de esbofetear o agressor israelita. De acordo com autoridades israelenses citadas pela CNN, AP, Reuters e The New York Times, o Irã lançou 185 aeronaves não tripuladas (drones), 36 mísseis de cruzeiro e 110 mísseis superfície-superfície.

 Vale a pena citar uma declaração do porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, que afirmou que durante os últimos seis meses, o regime de Tev Aviv tem operado em estreita coordenação com os seus parceiros (NATO), liderada pelo Comando Central dos EUA, Reino Unido, França e outros países. Explicou que a França tem tecnologia muito boa, aviões, radares, e que as suas forças contribuíram para patrulhar o espaço aéreo israelense. A sua vez, o General Michael Kurilla, chefe do Comando Central do Pentágono, esteve em Israel no fim de semana co-presidindo a defesa aérea junto ao alto comando militar daquele país.

 No entanto, a simultaneidade de ataques do tipo enxame híbrido o Irã dificultou as possibilidades de defesa, mesmo com os sistemas dos Estados Unidos localizados em seu enclave israelense e outras bases em Médio Oriente, e no sábado dia 13 o céu ficou pintado de vermelho, revelando mais uma vez, como aconteceu com a Operação do Hamas em 7 de outubro com o mito da capacidade de dissuasão posição estratégica dos Estados Unidos, Israel e NATO na sub-região.

 A Operação True Promise do Irã teve várias fases. De acordo com relatou Al Mayadeen, citando PressTv, os ataques foram precedidos devido a uma série de ataques cibernéticos contra infraestrutura sistemas elétricos e de radar do regime sionista, que causou apagões massivos e forçou o fechamento do espaço aéreo os territórios ocupados. Por volta das 23h no Irã, a divisão A da IRGC aeroespacial lançou a sua operação militar de retaliação contra o regime terrorista de Israel. A primeira onda incluiu dezenas de drones Shahed-136 kamikazes, uma munição ociosa em forma de asa delta, pouco observável e com baixa sinalização, com alcance de 2 mil km e que possui uma ogiva de 50 quilos. O drone tem uma velocidade de cerca de 200 km/h, o que exigiu um voo de cerca de cinco horas antes para alcançar seu objetivo. Depois da primeira onda, aconteceram mais três em intervalos de meia hora. No total, lançaram entre 400 e 500 drones.

 A próxima fase foi o lançamento de uma série de mísseis balística e de cruzeiro, acompanhadas por ataques simultâneos de drones e mísseis dos grupos do Eixo da Resistência Iraquiana, Iémen e Líbano. Até agora os modelos de mísseis são desconhecidos e conseguiu, embora, aparentemente, alguns fossem Kheibar Shekan, com um alcance de 1.450 quilômetros e uma ogiva de meia tonelada. De acordo com alguns relatórios, os mísseis hipersônicos iranianos Fattah estavam presente na ação.

 O site PressTv disse que os principais alvos eram bases soldados do regime de ocupação sionista, das Colinas de Golã para o deserto de Negev. Pelo menos sete mísseis hipersônicos teriam atingido a base aérea de Nevatim, conhecida como Hatzerim, localizado a 1.100 km do território iraniano e 15 km a sudeste da cidade de Berseba, no deserto de Negev. A base abriga aeronaves Caças stealth F-35 usados ​​em ataque terrorista israelense contra o consulado iraniano em Damasco, além de unidades F-15 e F-16 e grandes armazéns de armas sofisticadas. A agência de Notícias iranianas IRNA relatou que mísseis Khaibar atingiram a base e vários aviões teriam sido destruídos. Segundo porta-vozes israelenses, a base sofreu pequenos danos. Eles também teriam sido atingidos por mísseis Sede da inteligência israelense no Monte Hermon (Colinas de Golã) e Ramon, outra base aérea militar no Negev. O Irã não atacou nenhum alvo civil.

 Poucas horas depois do ataque, a Missão Permanente do Irã na ONU iniciou uma mensagem nas redes sociais ser considerado a missão concluído. Contudo, se o regime israelita cometer outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa.

 Além disso, alertou Washington que deve manter-se afastado de conflito e que dará uma resposta dura e simétrica a qualquer ação lançada contra Teerã a partir de qualquer território do mundo. De acordo com a mídia em Tel Aviv indicou, Israel foi submetido a humilhação sem precedentes, e o Irã, na sua resposta, demonstrou audácia, poder de fogo e praticidade; Para o Canal 14, a resposta iraniana foi a mais grave em termos de importância e contexto desde a criação do Estado em 1948.

Israel teme perder uma guerra direta para o Irã e ficar desmoralizado perante o mundo e já pensa em recuar.

 

Fuente: https://www.jornada.com.mx/2024/04/15/opinion/018a2pol

terça-feira, 26 de março de 2024

MPS fortalece PSB para eleições deste ano e no DF em 2026 fazendo filiações em massa.

 

MPS faz filiações em massa no país fortalecendo o PSB para eleições deste ano e no DF visando construir nominata em 2026

Por Khatarina Garcia

             Agência Mídia Sem Fronteiras – 26.03.24 – KG: Com o objetivo de fortalecer o PSB em todo o país, considerando que em alguns estados o Partido Socialista Brasileiro pode até não apresentar candidaturas a vereador ou a prefeito, o Movimento Popular Socialista, principal setorial de massa, ideológico e de esquerda do PSB, sob coordenação nacional do advogado e ex-guerrilheiro Acilino Ribeiro organizou uma campanha de filiação de líderes populares, dirigentes de movimentos sociais e quadro políticos dentre professores, jornalistas e líderes religiosos.

            A campanha começou ainda em janeiro deste ano nos vários estados e no DF se iniciou em outubro passado quando da instalação da Tenda Cultural instalada na Feira da Ponta Norte, em todo o Brasil já foram filiados para mais de duzentas lideranças espalhadas em mais de quinze estados e no DF, porem em Brasília não haverá eleições este ano mas as filiações visam construir uma nominada para 2026 dado a saída de muitos filiados do partidos desde as eleições de 2022, principalmente dirigentes históricos como a professora Yara Gouveia e o professor Adriano Sandri, críticos ferrenhos da atual direção do PSB no DF e que foram para o PSOL no Distrito Federal.

             A direção nacional do MPS orientou aos estados que filiassem o maior número de lideranças populares e dirigentes de movimentos sociais com inserção na sociedade civil e se disponham a se candidatar para ajudar ao partido, mas em alguns estados existe uma certa rejeição dado a maneira com que o PSB vem sendo conduzido e o que se viu nos últimos dias foi a saída de algumas lideranças em alguns estados, principalmente mulheres.

             No Distrito Federal as filiações tinham sido marcadas para serem entregues dia 08 de março, mas para não bater com as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram adiadas para o dia 29 deste, porem coincidiu com a sexta feira sante e agora foi adiado para o dia 09 de abril, com a presença do Secretário Nacional do MPS Acilino Ribeiro e diversos outros membros da Executiva Nacional do Movimento. Agência Mídia Sem Fronteiras – 26.03.24 – KG:


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

 

Dez brasileiros entre os 100 melhores educadores populares do mundo são homenageados em evento do FSM no Nepal 

 Por HÉLIDA KRIGGER, de Katmandu / Nepal.

 

Ativistas brasileiros estão entre os melhores do mundo em educação popular e formação política. Todos professores e ativistas do PT, PSB. PSOL e igrejas.

    Agência  Mídia Sem Fronteiras / 19.02.23 – HK: Reunidos em Katmandu, capital do Nepal entre os dias 15 e 19 de fevereiro para debater vários assuntos ligados á geopolítica mundial com uma grande diversidade de temas, onde predominou assembleias sobre clima e meio ambiente, violência policial e direitos humanos, educação popular e formação política e feminismo e feminicidio, mais de mil e duzentas organizações populares e movimentos sociais de aproximadamente cem (100) países realizaram um dos mais empolgante Fórum Social Mundial já realizado após alguns anos de estagnação do mesmo.

          Diversas oficinas temáticas aconteceram com a participação de centenas de militantes sociais, educadores populares e ativistas pelos direitos humanos, o meio ambiente, a paz mundial, contra a intolerância religiosa e a violência policial no mundo. A questão climática e o meio ambiente predominaram durante todo o Fórum, mas dois outros temas se destacaram pelo grande número de oficinas e a oportunidade de se realizarem assembleias e encontro entre militantes sociais de todos os países presentes. Foi o caso dos direitos humanos e da educação popular.

           Mais de cem organizações entre escolas de formação política e educadores populares, fundações culturais e partidárias, agências de financiamentos e ONGs de mais de noventa países aproveitaram a oportunidade e promoveram um Encontro Internacional de Escolas de Formação, Universidades Populares e Educadores Sociais por uma Cultura de Paz, articulado por dezenas de entidades latino americanas e africanas presentes ao evento. Foi um evento auto-gestionário com ampla participação popular e de especialistas.

            Detentoras de mais de quase bilhão de dólares em recursos assistenciais e educacionais, culturais e científicos, estas fundações e agências fizeram uma avaliação do que tem sido até hoje os encaminhamentos como formas de financiamento e o desenvolvimento dos trabalhos sociais e de assistência, culturais e educacionais na África, Ásia e América Latina principalmente, regiões onde se desenvolvem os respectivos projetos por elas financiadas. Debateram por outro lado novas formas de financiamento e propuseram a mudança de regras para alocação de recursos nestes países considerados ainda do terceiro mundo. Após suas oficinas promoveram o Encontro que reuniu mais de duzentos representantes, dirigentes e militantes dessas organizações, principalmente escolas de formação ligadas ao projeto das universidades populares.

          O Encontro Internacional de Escolas de Formação, Universidades Populares e Educadores Sociais por uma Cultura da Paz reuniu um grande número d especialistas da área, com militantes de todos os continentes e foi deliberado  pelo fortalecimento da política de educação popular na América Latina e na África e ao final foram

escolhidos os cem (100) melhores educadores populares do mundo, como uma forma de incentivar a educação popular e a formação política como também o reconhecimento do trabalho de política de base e formação cidadã nestes países. Outro aspecto desse encontro foi o incentivo ao projeto de organização de universidades populares pelo mundo, especialmente na América Latina e África onde serão aumentados os investimentos.


          Dentre os cem (100) melhores educadores sociais e populares do mundo estão trinta e seis (36) latino americanos, quatorze (14) europeus, vinte e um (21) africanos, quatro (04) árabes-palestinos, vinte e cinco (25) asiáticos. Dentre os latino americanos estão dez (10) brasileiros que se destacaram nos últimos dez anos na área de formação política e defesa de teses na área de Educação Popular, segundo informaram alguns dos organizadores do evento, dentre estes, Carlos Delgado, Diretor da Escola Internacional de Formação Política, com sede em SP capital, outra em no México, e uma em Luanda, Angola, pertencentes a uma rede de universidades populares, e Javier Galhardo, do Centro Latino Americano de Educação Popular, com sede em Lima no Peru. Outro representante brasileiro no encontro foi Altamiro Afonso Lima, da Rede Afro-brasileira de Educação Popular - e a argentina Lorena Sanches Caballero, do Centro Pedagógico Universidade Popular da Argentina.

          Segundo Miro Luís de Carvalho, Diretor de Formação do Justiça Sem Fronteiras, com sede no RJ, Brasil, também em Caracas, Venezuela e em Johanesburgo, África do Sul os dez (10) brasileiros escolhidos no respectiva econtro e considerados dentre os cem melhores do mundo e, portanto, os melhores do Brasil são respectivamente: Ademar Bogo, filosofo e doutor em educação, professor universitário na Bahia, com vários livros publicados sobre o tema educação popular e conferencista dos mais solicitados no Brasil; Adelar Pizetta, pedagogo com doutorado em Educação Popular e professor universitário no Espirito Santo, também com vários livros publicados e diversas conferencias realizadas; Ranulfo Peloso, teólogo e filosofo, educador popular e sindicalista brasileiro; os três militantes de base e professores da Escola Nacional Florestan Fernandes do MST e simpatizantes do PT; o quarto nome é do economista, historiador e educador popular Acilino Ribeiro, advogado de movimentos sociais e professor universitário, pós graduado em História Política; Geopolítica e Relações Internacionais; Teologia Política e História das Religiões, Inteligência Estratégica e Segurança Cidadã, em Economia Política Internacional é também dirigente nacional do PSB e tem diversas obras publicadas sobre educação popular e formação política.

            Os outros brasileiros homenageados no respectivo evento realizado durante o FSM por seus trabalhos na área de educação popular e formação política são: Frei Beto e Leonardo Boff, sacerdotes, teólogos e históricos ativistas pelos direitos humanos, pregadores da Teologia da Libertação e foram considerados referencias mundiais por proposta dos ativistas presentes como EDUCADORES DO MUNDO. Gilberto Carvalho e Pedro Pontual, também considerados referencias na área receberam a mesma honraria de Frei Beto e Leonardo Boff, como referencias internacionais na área de educação popular e formação política da sociedade. Gilberto Carvalho é ex-ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, ex-diretor de formação política do PT e atualmente Secretário Nacional de Economia Solidária do Governo Lula. Pedro Pontual considerado um dos maiores especialistas em educação no mundo, é Doutor em Psicologia e Educação pela PUC-SP, com especialização em processo educativo ligado a organizações sociais e orçamento participativo. Atualmente é Diretor de Educação Popular da Secretaria Geral da Presidência da República. E fechando a lista dos dez melhores do Brasil os participantes do FSM presentes no Encontro Auto-gestionário por uma Educação Política e Popular foram os pastores Ariovaldo Ramos, é teólogo, pastor, professor e coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito. Estudioso de Filosofia desenvolve amplo programa de formação de lideranças.  Henrique Vieira. É pastor, com formação em Teologia, historiador, sociólogo, e tem uma larga tradição de luta como educador popular e na área de organização social. Atualmente é deputado federal pelo PSOL do RJ. 

          Segundo Altamiro Afonso Lima, os organizadores do evento entrarão em contato com os dez escolhidos para informa-los do agraciamento e homenageá-los pela escolha, que mesmo considerado uma homenagem simbólica através de um ato auto organizativo dentro do FSM  é de alta relevância pela contribuição histórica deles para com a humanidade na área de formação política, educação popular e organização de base. Informou ainda que os critérios para a escolha de nomes para estar entre os melhores do mundo são muito rígidos e abrange desde uma consulta a atuação ética e moral dos selecionados em suas atividades até a publicação de livros e textos, realização de palestras, debates e conferencias pelo mundo que influenciem as massas como formadores de opinião, ativismo político, social e partidário e pesquisas em redes sociais mostrando o trabalho realizado pelos mesmo em todo o mundo.

         Durante os quatro dias do FSM, os participantes debateram além da questão da Educação, Cultura, Desigualdade Econômica, Discriminação das Minorias, Uso da Terra, Soberania Alimentar, Saúde, Habitação, Paz, Conflito, Guerra, Ocupações, Deslocamentos e Segurança, Movimentos Sociais, Espaço Cívico e o Futuro do Fórum Social Mundial; dentre outros temas.  Os primeiros três dias foram focados no compartilhamento de informações, intercomunicação e construção de alianças, por meio dos painéis temáticos, fóruns, assembleias e atividades auto organizadas.

          Ao termino do Encontro dos educadores populares foi criado por sugestão de organizações africanas e latino-americanas o Fórum Internacional de Escolas de Formação Política e Educação Popular para atuar de forma permanente e como facilitador e de integração e articulação destas.

          O último dia, hoje, 19 de fevereiro, está sendo formulado um documento sistematizado que reúne o consenso dos participantes e suas sugestões.                

                                            Agência  Mídia Sem Fronteiras / 19.02.23 – HK: